Que o rosto é nosso grande cartão de visita e a parte do corpo que todos olham primeiramente, ninguém pode negar. Por isso, a estética facial de alguns anos para cá vem sendo muito valorizada. Segundo o Dr. Roberto Piteri, longe de ser uma questão única e exclusivamente estética, alterações como o prognatismo mandibular (queixo para frente), o retrognatismo mandibular (queixo para trás) e o excesso vertical maxilar (sorriso gengival) e as assimetrias, são deformidades do rosto que além de fugir ao conceito de beleza e entram em um quesito funcional bem mais sério: o da saúde.
Mais do que desestabilizar a autoestima e, muitas vezes, fazer com que a pessoa nem se quer saia de casa e tire foto, estas alterações ósseas da face geram problemas funcionais, como dores de cabeça, alterações no sono, interferências na mastigação, na deglutição, na digestão e na fala.
Mas quem pensa que a solução para harmonizar os maxilares com as outras partes da face e, assim, sanar estes problemas é a realização de uma cirurgia plástica está muito enganado. Existe uma técnica totalmente individualizada que corrige a oclusão (mordida), a função das articulações têmporo-mandibulares (articulação mandibular) e a respiração, além de os resultados proporcionarem uma imagem totalmente diferente da que se via anteriormente. Este procedimento, que reposiciona os maxilares em sua posição ideal é chamado de Cirurgia Ortognática. O procedimento cirúrgico já é antigo e, nos últimos anos, as inovações atenuaram as dificuldades impostas aos pacientes, que antigamente permaneciam com a boca "amarrada" após a operação e tinham a alimentação restrita a líquidos pelo período de até 45 dias.
Hoje, além de os resultados funcionais e estéticos serem muito mais significativos, o paciente tem normalmente uma recuperação muito mais rápida e segura, recebendo alta hospitalar muitas vezes até no mesmo dia da cirurgia e voltando às suas atividades normais em 14 dias. |